Literatura: Ariano Suassuna
Se você costuma, ou costumava assistir aos programas da
Rede Globo: "Sessão da tarde" ou "Temperatura Máxima", você
certamente já assistiu o filme "O Auto da Compadecida".
O sofrimento de João Grilo e Chicó já chegou a inúmeras
famílias por toda a América do Sul e até nos EUA. O drama desses melhores
amigos que sempre tentam se dar bem e passam por altas confusões até
depois da própria morte. Eles vivem de pequenos trabalhos e alguns golpes, e
assim acabam se envolvendo com um sanguinário cangaceiro.
O filme é uma adaptação para o cinema do auto escrito por
Ariano Suassuna. O autor é um grande nome da literatura brasileira atual. Já
publicou autos, peças e poesias.
Hoje com 85 anos, já tem as seguintes obras publicadas:
Como
peças:
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Uma mulher vestida de Sol, (1947);
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Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
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Os homens de barro, (1949);
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Auto de João da Cruz, (1950);
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Torturas de um coração, (1951);
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O arco desolado, (1952);
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O castigo da soberba, (1953);
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O Rico Avarento, (1954);
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Auto da Compadecida, (1955);
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O casamento suspeitoso, (1957);
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O santo e a porca, (1957);
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O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
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A pena e a lei, (1959);
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Farsa da boa preguiça, (1960);
§
A Caseira e a Catarina, (1962);
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As conchambranças de Quaderna, (1987);
§
Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".
Como
romances:
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A História de amor de Fernando e Isaura, (1956);
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O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do
Vai-e-Volta, (1971);
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História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da
Onça Caetana, (1976)
Como
poesias:
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O pasto incendiado, (1945-1970);
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Ode, (1955);
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Sonetos com mote alheio, (1980);
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Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
§
Poemas (antologia), (1999).
Willian
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