sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A utopia que eu quero...




“Ah quem dera fosse
Meu saber apenas doce
Felicidade, 
alegria...
Ter apenas a teoria
Da saudade, melancolia,
Abandono, sofrimento...
E em nenhum momento
Dessa vida
Conhecer a separação, a despedida.
Ser a mais ignorante das mortais
Saber da tristeza,
Apenas por 
jornais.
E a poesia???
Oras, seria apenas a magia
Dos 
casais apaixonados.
Declarações e recados...
Relatos inusitados...
Apenas isso.
Ah quem me dera
Que meus medos nessa terra
Fossem só de bicho papão
E não da solidão
Da mentira camuflada
E do esquecimento....
Queria ter conhecimento
Que o amor é puro e eterno
Que os beijos são sempre sinceros
E a traição não existe...
Mas há ainda quem insiste
Em dizer que a vida assim é tolice
Utópica e Banal...
Sem emoção e sem “sal”
Dizem até,
Que o tempero é o sofrimento!
Não sei se entendo
Ou se quero entender...
Mas se eu pudesse
Apenas um pedido fazer,
Queria que todos, ao viver
Tivessem um amor a seu lado...
E assim,
Quando enfim a morte chegar
Que então se possa estar
Nos braços do seu amado....”  
           
                                                  (Rose Felliciano)



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